Combate ao assédio moral será discutido com Fenaban nesta quinta
03/12/2014 - Por Bancários CGR
A Contraf-CUT, federações e sindicatos se reúnem nesta quinta-feira (4), às 15h, em São Paulo, com a Fenaban para fazer a avaliação semestral do instrumento de prevenção e combate ao assédio moral, previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). A expectativa dos bancários é de que os bancos apresentem novos dados de denúncias encaminhadas pelos sindicatos e o resultado da sua apuração para a solução dos problemas.
"Vamos analisar todas as informações apresentadas pelos bancos. Queremos também aprimorar esse instrumento, que julgamos importantíssimo para melhorar as condições de trabalho. Estamos insatisfeitos com as respostas padronizadas que alguns bancos vêm dando às denúncias encaminhadas, com a informalidade com que elas são tratadas ao se limitarem a dar respostas por telefone aos sindicatos ", destaca Walcir Previtale, secretário de Saúde de Trabalhador da Contraf-CUT.
Para as denúncias de conflitos no ambiente de trabalho e assédio moral, os sindicatos acordantes disponibilizam um canal de comunicação e o sigilo do denunciante é preservado. Os bancários também querem que o atual prazo de 45 dias para resposta dos bancos às denúncias seja cumprido com rigor, o que não vem acontecendo e prejudicando a efetivação do instrumento para coibir e prevenir o assédio moral.
Na reunião, as entidades sindicais pretendem iniciar também o debate sobre a alteração na cláusula 56ª conquistada na Campanha Nacional 2014, que prevê o "comprometimento dos bancos para que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio, respeito e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho".
Reunião do Coletivo de Saúde do Trabalhador
Antes do debate com a Fenaban, a Contraf-CUT promove reunião, às 10h, do Coletivo de Saúde do Trabalhador, na sede da Confederação, para preparar as discussões com os bancos.
Fonte: Contraf-CUT
A expectativa do movimento sindical é de que a Fenaban apresente dados de denúncias bem como as apurações e encaminhamentos para resolvê-los. “Esse acompanhamento é fundamental para averiguarmos se há mudança no comportamento dentro das instituições financeiras. Lembrando que a participação do trabalhador, ao encaminhar suas queixas por meio do Sindicato, é essencial para cobramos os bancos”, afirma o secretário de Saúde do Sindicato, Dionísio Reis, que participará da reunião.
O instrumento foi assegurado na Campanha Nacional Unificada de 2010 e está previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Para as denúncias de conflitos no local de trabalho, principalmente o assédio moral, o Sindicato disponibiliza canal exclusivo pelo site (clique aqui). O sigilo do denunciante é preservado.
Cobrança de metas – Nessa reunião, os dirigentes sindicais também iniciarão os debates em torno da cláusula conquistada na Campanha 2014 que garante que o monitoramento de resultados – nome dado pelos bancos para a cobrança por metas – seja feito com equilíbrio e de forma positiva para evitar conflitos no ambiente de trabalho. “Queremos que todas as instituições financeiras, públicas e privadas, adotem medidas para que esse avanço seja de fato efetivado nos locais de trabalho”, afirma o secretário de Saúde da Contraf-CUT, Walcir Previtale.
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