Bancários de Campina Grande paralisaram por 24h o Itaú da Rua Sete de Setembro, principal agência da cidade, nesta quinta-feira (1). O protesto fez parte da mobilização nacional contra a tentativa do Itaú em implantar a Reforma Trabalhista.

Nesta semana, o Banco, através de seu diretor de RH e Relações Sindicais, Sérgio Farjeman, anunciou que as homologações das rescisões dos trabalhadores demitidos não serão mais feitas nos sindicatos, ou com a participação dos mesmos. Em dezembro a instituição também havia tentado promover alterações com relação à definição da data e período de férias. Havia estipulado que seus departamentos Jurídicos e de RH definiriam novas regras de acordo com as mudanças da nova lei trabalhista.

“O Itaú ataca seus trabalhadores por um dos pontos mais nocivos da antirreforma trabalhista. A homologação é feita para garantir que direitos como décimo terceiro, férias, salário proporcional, multas foram pagos corretamente pela empresa. Manter essa atividade é uma das principais demandas do sindicato, haja vista que a falta do procedimento pode trazer perigos e perdas de direitos aos trabalhadores”, frisou Rostand Lucena, diretor do Sindicato.

O dirigente sindical acrescentou ainda que não é de hoje que o Itaú tenta barrar o direito dos trabalhadores. “O banco foi um dos principais apoiadores da terceirização sem limites e dos projetos em curso a favor das privatizações. Iremos continuar mobilizados até que o Itaú atenda nossas reivindicações e respeite seus trabalhadores”, disse.

Fonte: Seeb_CGR