Contraf-CUT cobra manutenção do Projeto Remoto na Caixa e diz que não é hora de cobrar metas
10/06/2020 - Por Bancários CGR
O principal tema da pauta será a prorrogação do projeto teletrabalho enquanto perdurar a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O “Projeto Remoto” é um dos principais itens do protocolo de atuação de gestores e empregados. A medida, construída em conjunto com as entidades e o movimento sindical, é essencial para promover a saúde e defender a vida dos empregados e da população durante a pandemia.
“Os empregados do banco e a população são vítimas da ineficiência e da irresponsabilidade do governo. O trabalho remoto é importante para os empregados e para a população protegendo-os da contaminação e evitando a aglomeração nas agências”, avaliou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa).
Outro ponto da pauta de reivindicações é a postura do banco público de cobrar metas dos empregados em plena pandemia de coronavírus (Covid-19) e enquanto acontece o pagamento do Auxílio Emergencial.
A postura, anunciada no início de junho, contraria os compromissos firmados pelo banco público, desde o início da pandemia. Em março, a direção da Caixa havia se comprometido a suspender a cobrança de metas durante a pandemia de coronavírus. Já no começo de abril, em documento, a vice-presidência de Varejo havia afirmado que “nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados enquanto durar esta fase de confinamento”. Depois, no início de maio, havia comunicado a suspensão da GDP.
Relaxamento das medidas de segurança
Ao mesmo tempo em que volta com a cobrança das metas, a Caixa também relaxa as medidas de segurança relacionadas à saúde de seus empregados, com o retorno de trabalhadores de áreas-meio que estavam em sistema de teletrabalho e mudanças nas regras de afastamento dos terceirizados. “A CEE/Caixa têm cobrado intensamente a Caixa para que cumpra os protocolos de combate à pandemia da Covid-19. Tais ações tem se mostrado necessárias, pertinentes e efetivas, haja vista os índices verificados do contágio e adoecimento no país, que justificam essas medidas”, finalizou Dionísio Reis.
Fonte: Contraf-CUT