A redução drástica ao longo dos anos no quadro de empregados na Caixa acarreta em filas e sobrecarga de trabalho nas agências. Mobilizado para amenizar o déficit de funcionários do banco público, o movimento sindical cobra constantemente para que a direção da empresa convoque os aprovados no último concurso público.
Com a pandemia, o problema piorou e a falta de trabalhadores tem causado aglomerações dentro e fora das unidades, principalmente nos dias de pagamento do auxílio emergencial e outros benefícios pagos pela estatal. O banco é alvo de desmonte. Perdeu em torno de 20 mil empregados nos últimos sete anos, mas ganhou 42,4 milhões de novos clientes. Possuía 101,5 mil bancários em 2014.
Em 12 meses, a Caixa fechou 2.943 postos de trabalho. Isso é visível nas agências lotadas por todo o país. Os empregados são submetidos à precarização, jornada exaustiva e cobrança abusiva de metas. Muitos bancários são deslocados de unidade para outra com o intuito de suprir a demanda. Desfalca uma agência que já funciona com poucos trabalhadores para cobrir uma pior.
As entidades representativas seguem cobrando a contratação de novos funcionários na mesa de negociação com o banco.
Fonte: Seeb_Bahia