O Copom (Comitê de Política Monetária) define hoje se baixa ou não a Selic, em absurdos 12,25% ao ano. Nos bastidores, a notícia é de que vem aí mais um corte tímido, de apenas 0,5 ponto percentual.

Se for realmente confirmada, a taxa básica de juros vai encerrar 2023 em 11,75% ao ano. Ainda muito alta para fazer a roda da economia girar efetivamente, com geração plena de empregos, retomada do crescimento e redução dos juros bancários, e melhora na renda.

Na real, o brasileiro sente muito pouco os cortes feitos pelo Banco Central até o momento. Por exemplo, se o cidadão usar R$ 3 mil do rotativo do cartão por 30 dias, economiza R$ 1,20 com a Selic no atual patamar, de 12,25% ao ano.  

Sendo assim, é fundamental que a sociedade entre de fato em campo para pressionar o BC, presidido pelo bolsonarista Roberto Campos Neto, a parar com o boicote ao país e iniciar 2024 com redução robusta. A primeira reunião está marcada para os dias 30 e 31 de janeiro.