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Demissões, sobrecarga, filas nas agências. Que vergonha, Bradesco!

31/05/2023

Banco também reduz caixas eletrônicos e precariza ainda mais o atendimento

Mesmo com lucro de R$4,3 bilhões só no 1º trimestre deste ano, o Bradesco está cortando empregos, sobrecarregando os funcionários, fechando agências e oferecendo péssimo atendimento aos clientes, que inclui insegurança nas unidades de negócio. Diante disso, o movimento sindical, organizado nacionalmente, lançou campanha de denúncia contra essa postura do banco.

O banco ignora as necessidades da população, precarizando o atendimento e empurrando os clientes para correspondentes bancários. Em Campina Grande o banco encerrou as atividades da agência que funcionava no bairro da Liberdade. “Embora a instituição afirme que os funcionários das agências fechadas estão sendo realocados, nossa preocupação é com a manutenção dos empregos”, afirma o presidente do Sindicato, Esdras Luciano.

Nas últimas mesas de negociação com o Bradesco, esses problemas apareceram de maneira frequente. “O banco já disse, em momento anterior, que o fechamento de unidades segue uma tendência do setor, o avanço tecnológico, e que é um movimento constante de avaliação de cenário. Mas nenhum avanço tecnológico justifica o que a gente tem visto: filas enormes, às vezes para fora da unidade, agências com poucas pessoas para realizar atendimento, sem contar a pressão velada para encaminhar os clientes de menor renda para atendimento no Bradesco Expresso.

Redução dos caixas eletrônicos

Agência Marquês do Herval - Campina Grande/PB

Outra prática nociva adotada pelo banco é a redução dos caixas eletrônicos nas salas de autoatendimento. Só na agência localizada na Marquês do Herval, a principal da cidade, já foram retiradas 8 máquinas do autoatendimento, aumentando o tamanho das filas, que já não eram pequenas, e dificultando ainda mais o serviço à população.

Extinção de numerário - A situação é ainda mais caótica nas cidades do interior. O Sindicato também apurou que o Bradesco está Inibindo numerário nos caixas eletrônicos, desabilitando a opção “saque”. Segundo informações, no município de Ingá, por exemplo, a partir desta quarta-feira (31/05), as máquinas só estarão habilitadas para tirar extrato e fazer pagamentos. Essa medida prejudica diretamente a população não só dessa cidade, mas também dos municípios de Serra Redonda, Riachão, Itatuba e uma parte de Mogeiro, cidades que são atendidas pelo PA de Ingá. 

Os sindicatos de bancários estão unidos na luta contra essas práticas do Bradesco, buscando pressionar o banco a rever suas decisões e garantir a manutenção dos empregos, a qualidade do atendimento aos clientes e a preservação da economia local. A campanha #AVergonhaContinuaBradesco ganhou força nas redes sociais, com um tuitaço que ampliou ainda mais a visibilidade do movimento e fortaleceu a mobilização. As discussões e ações em torno desse tema devem continuar nos próximos dias, com o intuito de ampliar a conscientização e buscar soluções que beneficiem tanto os funcionários quanto os clientes do Bradesco e a sociedade como um todo.

 

Fonte: Seeb-CGR

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