Descaso com a saúde e o emprego no Itaú
07/12/2023
O Itaú investe pesado em propaganda bonita, mostra o ambiente de trabalho saudável, com os funcionários bem. No entanto, no dia a dia, o cenário é bem diferente. A pressão por metas, a sobrecarga e as constantes demissões são um verdadeiro terror
O Itaú investe pesado em propaganda bonita, mas mentirosa. Mostra o ambiente de trabalho saudável, com os funcionários bem. No entanto, no dia a dia, o cenário é bem diferente. A pressão por metas, a sobrecarga e as constantes demissões são um verdadeiro terror.
O medo do desemprego resulta em desesperança. Para se ter ideia, entre janeiro e setembro, o Itaú, maior banco privado do país, fechou 1.082 postos de trabalho. A rotina de incertezas adoece centenas de bancários.
Os clientes também sentem os reflexos da gestão perversa. Além de desligar e precarizar o atendimento, o banco, que em nove meses de 2023 lucrou R$ 26,217 bilhões, fechou 180 agências físicas, reduzindo a rede de serviços.
O movimento sindical vem cobrando do banco um ambiente de trabalho saudável, o que inclui o fim das demissões e melhores condições de atendimento à população. Não dá para aceitar que o maior banco do país fuja da responsabilidade. Já passou da hora de o Itaú ter compromisso social com o Brasil.
Não se cale
O movimento sindical, em nível nacional, quer saber quais são os problemas enfrentados pelos funcionários do Itaú no ambiente de trabalho. Mais do que isso, queremos saber quais propostas eles têm para melhorar tudo isso. Para isso estamos realizando uma pesquisa. Nenhum dado pessoal será divulgado. Eles ficarão em sigilo absoluto.
Se o Itaú não quer saber sua opinião, a gente quer! Acesse o questionário pelo QRcode ou link https://lime.dieese.org.br/index.php/719855?lang=pt-BR e conta pra gente! O que pode ser feito para melhorar seu ambiente de trabalho?
Descaso com a saúde
Os bancos em atividade no país não se preocupam nada com a saúde dos trabalhadores. O Itaú não foge à regra. Pesquisa feita neste ano com os bancários revelou que 68% têm preocupação constante com o trabalho e 61% sofrem com cansaço e fadiga. A desmotivação atinge 52% e 46% têm crises de ansiedade/pânico.