Depois de anos amargando índices altíssimos, a taxa média de desemprego ficou em 8,8% no primeiro trimestre deste ano. É a menor para o período desde 2015. Ainda não dá para comemorar, mas há um ano estava em 11,1%. Foi estimado em 9,432 milhões o número de desempregados. A quantidade de ocupados é de 97,825 milhões. Já os chamados subutilizados (pessoas que gostariam de trabalhar mais) somam 21,575 milhões. O número fica estável na comparação trimestral e cai 19,5% em relação a 2022. A população fora da força de trabalho é estimada em 66,972 milhões.

Os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgados nesta sexta-feira (28/04), ainda mostram que os desalentados são agora 3,871 milhões. 

A taxa de informalidade ficou em 39%. Em números são 38,1 milhões de pessoas. O rendimento médio ficou estável em relação ao trimestre anterior e foi estimado em R$ 2.880,00.

Emprego formal
Além disso, em março foram criadas de 195.171 vagas com carteira assinada. Resultado 97,6% maior do que em igual período de 2022. O saldo (contratações menos demissões) é de 526.173 postos de trabalho nos três primeiros meses deste ano, 15% a menos em relação ao ano passado.