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Dia 18 terá mobilização nacional contra a Reforma Administrativa

11/08/2021 - Por Bancários CGR

Contraf-CUT convoca a manifestação em defesa do serviço público e contra as privatizações
 
 

Bancários da Paraíba e de todo o país estão sendo chamados a participar do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra a chamada Reforma Administrativa do governo Bolsonaro. Organizado pelas centrais sindicais, o dia de protestos, em 18 de agosto, será marcado pela greve geral dos servidores públicos federais, estaduais e municipais, somado a manifestações de todas as categorias profissionais do Brasil.

"Temos vários motivos para engrossar o movimento. Uma delas, além da defesa do serviço público, é lutar contra as privatizações e o desmonte das empresas públicas, entre elas o Banco do Brasil, a Caixa Econômica e o Banco do Nordeste. Por isso convocamos a categoria bancária a se juntar aos protestos", disse o presidente do Sindicato, Esdras Luciano.

De acordo com o dirigente, a reforma administrativa não vai ser boa para ninguém, nem para os servidores nem para a população. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 32) cria condições para a contratação de servidores de forma precária, sem estabilidade, com jornada parcial de trabalho e até com salário inferior ao mínimo, o que afetará profundamente a qualidade e a eficiência do serviço público.

Assim como os Sindicatos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participa da luta para barrar essa reforma, e convoca a categoria para as manifestações do dia 18. "Essa reforma é uma ameaça ao serviço público em um momento em que a população mais precisa de cuidados diante da pandemia", afirma a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.

Bancos públicos

A reforma modifica extingue a estabilidade de futuros servidores, amplia a contratação de comissionados, reduz concursos públicos e acaba com garantias como adicionais por tempo de serviço e promoções de carreira. Juvandia lembra que a reforma prejudica os bancos públicos. "É mais uma ameaça ao emprego na categoria, mas também compromete o desenvolvimento econômico do país. Os bancos públicos são ferramentas de indução de políticas econômicas que infelizmente o governo Bolsonaro não utiliza. Pelo contrário, quer igualar os bancos públicos aos privados e, depois, privatizá-los. Precisamos transformar o dia 18 em um dia nacional de luta contra o que o governo Bolsonaro representa, de miséria e mortes pelo país afora", ressalta a presidenta da Contraf-CUT.

 

Fonte: Contraf-CUT

 

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