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Doações a vítimas no litoral norte paulista devem continuar

02/03/2023

Sindicato Solidário amplia divulgação, pois situação é crítica nas regiões afetadas

Ainda são milhares as pessoas desalojadas e desabrigadas pelos desastres ambientais, por causa das fortes chuvas, no litoral norte de São Paulo. Assim, as ações humanitárias e doações devem seguir, como forma de amenizar seu sofrimento. Entre as cidades mais atingidas estão São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Ilhabela, Guarujá e Caraguatatuba.

Depois da localização de dezenas de mortos e a redução do número de desaparecidos, a mídia reduz a atenção, mas a situação ainda é de crise. Por isso, o Sindicato Solidário está intensificando suas ações. Nesta quarta (1º), a coordenação da campanha realizou uma reunião, por acesso remoto, com representantes de federações de bancários de várias localidades do Brasil (imagem em destaque na ilustração acima). O objetivo é ramificar a divulgação da campanha solidária para as entidades sindicais e ampliar o volume de doações.

Atuação permanente

Durante o encontro, várias propostas de ação do Sindicato Solidário foram apresentadas, em especial, para que as ações continuem mesmo após este momento mais crítico que as comunidades afetadas estão vivendo. Entre as medidas que serão debatidas com mais detalhes e devem ser implantadas em breve, está a de promover uma campanha junto às próprias entidades sindicais, para incrementar as doações que já estão sendo feitas pela categoria.

Outra proposta é a de criar uma comissão de representantes das instituições sindicais de bancários para monitorar as ações após a fase do socorro de emergência às vítimas. O órgão acompanharia todo o trabalho de recuperação urbana e social das regiões afetadas e passaria a atuar no debate e na formulação de políticas de prevenção e de soluções mais duradoras para casos de catástrofes naturais, sempre com grande foco na preservação ambiental, uma necessidade para que se alcancem resultados no longo prazo.

Outras ações

Além da campanha por ajuda e doações, o Sindicato Solidário está atuando junto a entidades sindicais, de governo e da sociedade civil, em busca de apoio às vítimas do litoral norte paulista por outros caminhos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está em diálogo institucional com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), para que os bancos participem das ações humanitárias. Também estão sendo encaminhadas ações junto a órgãos públicos, das esferas municipais, estadual e federal, tanto para iniciativas de solidariedade no momento atual, como para ações no sentido de se evitar que desastres parecidos se repitam.

Bebês e crianças

No momento, as campanhas humanitárias pedem mais doações de roupas de bebês e crianças, fraldas, leite em pó para alimentação infantil e mamadeiras. Os pedidos por alimento, água potável e produtos de higiene e limpeza também continuam. Veja a seguir como ajudar.

Fundo Social de Solidariedade

O Fundo Social de São Paulo precisa de voluntários para a triagem das doações, que devem ser organizadas em caixas separas de sapatos, roupas femininas, masculinas, infantis e íntimas. Mais de 175 toneladas de doações já foram enviadas desde domingo (26) para as vítimas. Podem voluntariar apenas maiores de 18 anos, pelo e-mail [email protected]

Sindicato Solidário

O Sindicato Solidário surgiu na pandemia de covid-19, com o objetivo de preservar vidas. A iniciativa da Contraf-CUT, com a parceria de CUT, Intersindical e CTB, busca mobilizar entidades sindicais do ramo financeiro por uma postura humanitária de todos.

Dezenas de federações e sindicatos do ramo, em diversos estados, fazem parte do Sindicato Solidário (veja lista). No site do Sindicato Solidário há informações sobre como integrar a iniciativa e indicar entidades para receber doações, além de notícias sobre ações anteriores.

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