Diante da desastrosa reforma da Previdência, feita em 2019 pelo governo Bolsonaro, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, vai propor mudanças nas regras da aposentadoria por invalidez, pensão por morte, que deixou de ter um valor integral, além da diminuição de juros do crédito consignado. 

As mudanças na aposentadoria por invalidez precisam ser de imediato. Para se ter uma ideia, segundo números do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), há cerca de 562.440 pedidos aguardando para a realização de exame médico pericial. 

A pensão por morte, pela regra atual, o beneficiário só recebe 60% do que o cônjuge recebia, aumentando o custo da família em até 30%, diminuindo drasticamente o poder de compra.  

Já os juros do crédito consignado estão entre 1,80% a 2,14% ao mês, mas desde setembro de 2022, os bancos foram autorizados a oferecer um cartão consignado do INSS, onde é cobrado uma taxa de 3,06%, comprometendo quase 100% do salário do beneficiário.

Segundo o ministro, essa discussão será levada ao Conselho, para depois passar pela pasta da Fazenda, Planejamento e Casa Civil. Se for consenso, o governo vai enviar um projeto de lei ao Congresso.