Em breve Campina Grande contará com Lei "Saidinha de Banco"

26/05/2011 - Por Bancários CGR

altO Projeto de Lei “saidinha de bancos” que brevemente será implantado em Campina Grande foi aprovado na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), no mês de novembro do ano passado, no entanto, ainda não tinha sido sancionado pelo poder executivo da cidade.  Para pressionar e colocar em vigor a Lei, os diretores do Sindicato dos Bancários estiveram reunidos com o vereador Antônio Pereira, autor do Projeto. A validade da Lei já foi promulgada pelo presidente Nelson Gomes Filho. Faltando apenas publicação no Diário Oficial.

“Vale ressaltar que o projeto conta com a aprovação dos usuários, maiores beneficiados, e também dos bancários, como manifestou o Sindicato dos Bancários de Campina Grande”, explicou Antônio Pereira.

As agências têm um prazo de 90 dias, contados a partir da publicação, para se adaptarem às novas determinações. O Procon de Campina Grande será o órgão responsável pela fiscalização e o cumprimento da lei, assegurando os direitos do consumidor.

A lei dispõe sobre a obrigatoriedade das instituições bancárias instalarem biombos, tapumes ou estruturas similares nos locais de atendimento ao público, como forma de preservar a segurança dos clientes dessas instalações.

A distribuição de senhas aos clientes, também está prevista nas determinações da nova legislação. Essas senhas devem conter a quantidade atualizada de caixas disponíveis para atendimento. As agências também devem implantar um sistema sonoro para a chamada das senhas. O projeto, promulgado pela Casa, vai beneficiar os usuários do sistema bancário e também os profissionais que trabalham nessas instituições.

A lei é mais uma conquista da persistência do Sindicato para prover mais segurança, não apenas aos bancários, mas a toda a população em geral que vem sofrendo com a famigerada “saidinha de bancos”. De acordo com o presidente do Sindicato, Rostand Lucena, apesar de não existir estatísticas, essa modalidade de assalto se tornou comum e tem vitimado várias pessoas, principalmente idosos, deficientes e mulheres. “Esse golpe se tornou comum. Os clientes fazem saques nos caixas e são roubados ao sair das agencias por informações repassadas por comparsa” completou Rostand.

Fonte: SeebCgr

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