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Empresas públicas seguem na mira de Bolsonaro

18/10/2022 - Por Bancários CGR

Jair Bolsonaro prometeu, em entrevista à revista Veja, que se reeleito vai potencializar as privatizações das estatais brasileiras. A afirmação seria para atrair o apoio do mercado financeiro no segundo turno das eleições, mas deve servir também de alerta aos trabalhadores das empresas públicas.

É de conhecimento geral que o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, sempre tiveram a venda das estatais como prioridade. Como encontraram resistência da sociedade, desmontam e fatiam as empresas e, aos poucos, entregam tudo ao capital privado. São muitos os exemplos.

A Petrobras, maior empresa da América Latina, perdeu a BR Distribuidora e diversas refinarias, como a Landulpho Alves, na Bahia. A Caixa também vem sendo duramente atacada nos últimos quatros anos. Além da redução brusca no quadro de pessoal, o único banco 100% público do país, abriu o capital da Caixa Seguridade, mesmo com a alta lucratividade da subsidiária. 

Recentemente, o governo Bolsonaro criou uma nova loteria (da saúde e do turismo) sem a participação da Caixa. E detalhe: quase todo o lucro será destinado ao capital privado. Uma contradição terrível, que compromete a sustentabilidade da instituição financeira e coloca em risco os programas sociais históricos que mudaram a cara do Brasil, por meio de transferência de renda, geração de emprego, acesso à casa própria e a educação.

Fonte: Seeb-Bahia

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