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Falta de segurança nas instituições financeiras volta a aterrorizar trabalhadores

28/03/2022 - Por Bancários CGR

Casos de violências nas agências bancárias voltam a preocupar trabalhadores e clientes. Somente na região que compõe a base do Sindicato de Campina Grande, três agências foram alvos de criminosos em um espaço de 15 dias.

No último caso, relatado na agência do Banco do Brasil do município de Taperoá, cinco homens fortemente armados invadiram a unidade, fazendo funcionários e clientes de refém.

Já nos outros dois casos ocorridos em cooperativas de crédito em Campina Grande, os bandidos usaram marretas para arrebentar as portas de vidro, conseguindo levar grandes quantias, em plena luz do dia.

Fora esses casos mais violentos, arrombamentos também são constantes em algumas unidades. O roubo de equipamentos têm prejudicado e muito o atendimento.

Para o Sindicato, um fator que também tem contribuído para o aumento da insegurança no ambiente de trabalho dos bancários é a transformação de agências em unidades de negócios, sem portas giratórias, vigilantes e a redução no número de funcionários.

Aliado a isso, a inoperância do poder público também é notória. A insegurança nos municípios tem aumentado consideravelmente, abrindo ‘brechas” para ações criminosas. 

O Comando Nacional dos Bancários, através da mesa de segurança bancária, tem feito pressões constantes à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), cobrando a ampliação dos itens de segurança nas unidades e agências, mas até agora nada foi feito para melhorar a situação.

Os bancos só visam lucro pelo lucro e, se já não bastasse a exploração a qual os clientes são submetidos com altas taxas de juros e tarifas, também tratam o tema segurança meramente como despesas a serem cada vez mais reduzidas.

“Para o movimento sindical gastos com segurança deveriam ser considerados pelos bancos como investimento na vida dos bancários, de clientes e usuários”, afirma o presidente do Sindicato, Esdras Luciano.

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