Filas imensas, superlotação, demora no atendimento, muita reclamação, tem sido o retrato da agência do Bradesco da Marquês do Herval, localizada no Centro de Campina Grande, nos últimos dias. Nesta segunda-feira, 01 de abril, foi mais um dia de superlotação da agência, inclusive na sala de autoatendimento. Tudo isso consequência do fechamento da unidade da Floriano Peixoto. Com a incorporação da agência, a Marquês do Herval absorveu toda a demanda da unidade e a quantidade de clientes e usuários para atendimento, que já era grande, aumentou significativamente. 

O Sindicato já havia previsto esse cenário. Quando foi anunciando o encerramento das atividades na agência da Floriano, os representantes dos trabalhadores questionaram a direção do Banco e apontaram que isso tudo iria ocorrer. Os diretores do Sindicato chegaram até mesmo a buscar o apoio da gestão municipal, já que o Bradesco é responsável pelo pagamento da folha dos servidores municipais, e a medida também prejudicaria o funcionalismo.

Mesmo com todo o esforço para reverter a decisão, aconteceu o que se esperava, filas quilométricas e precarização do atendimento à população. Para piorar a situação, o banco tem feito um movimento de reduzir caixas eletrônicos, o que tem contribuído para o estrangulamento no atendimento, que já era problemático.

Infelizmente, a “fusão” das agências só têm gerado prejuízo a todos: aos funcionários que estão sobrecarregados, aos clientes e usuários e, principalmente aos idosos, beneficiários do INSS, que deveriam ter atendimento preferencial, mas estão tendo que enfrentar longas filas para conseguirem ser atendidos.  

Além dos prejuízos à população, a imagem do Banco também fica comprometida. “Cadê a responsabilidade social do banco? Não dá para visar apenas no lucro e negligenciar a qualidade do atendimento prestado a população”, afirma o presidente do Sindicato, Esdras Luciano.

Após constatar em visita “in loco’ o caos na unidade, o Sindicato voltou a conversar com a gestão da agência cobrando providencias.  A entidade também irar formalizar denúncia aos órgãos de defesa do consumidor e encaminhar a Superintendência do Banco, as imagens do caos anunciado.

Fonte: Seeb-CGR