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Funcionários do BB cobram proposta para Cassi

18/08/2016 - Por Bancários CGR

Situação deficitária da caixa de assistência será tratada em reunião sobre o tema marcada para dia 22

Um dos temas mais relevantes para bancários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, a caixa de assistência (Cassi) voltará a ser objeto de discussão entre representantes dos trabalhadores e do banco público.

Na negociação que ocorre na segunda 22 o tema central será a situação deficitária da entidade responsável pelos serviços de saúde. Nesse ponto, os representantes dos assistidos têm defendido não apenas que haja aporte financeiro maior para a Cassi, mas também um planejamento que busque situação mais sólida para os próximos anos.

“Em abril, após grande insistência dos representantes dos assistidos e do diretor eleito William Mendes, o banco antecipou sua contribuição para a Cassi referente ao 13º salário deste ano. Recursos que deram certo fôlego. Mas é preciso de mais dinheiro para que volte a ter uma situação econômica estável”, afirma o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga. “Mas temos a clareza da necessidade de se chegar a acordo que permita que a Cassi volte a andar com as próprias pernas e mantendo seu atendimento tanto para ativos quanto aposentados. E para isso reivindicamos mais investimentos no modelo de Estratégia Saúde da Família (ESF), que tem caráter preventivo, e na ampliação da rede própria de atendimento, a CliniCassi. Nossa expectativa é de que o banco venha para a negociação e discuta proposta com essas premissas.”

Outra reivindicação é que o BB altere sua política de gestão, combatendo o assédio moral e melhorando as condições de trabalho. “O adoecimento das pessoas devido ao trabalho estressante e à sobrecarga relacionada ao número insuficiente de funcionários, é de total responsabilidade do banco”, afirma a dirigente sindical Sílvia Muto. “Mas os custos desses tratamentos recaem para a Cassi. Ou seja é uma política equivocada onde o funcionário, a Cassi e o próprio banco são prejudicados.” A dirigente acrescenta que uma das formas de reduzir os custos para a Cassi seria o banco arcar integralmente com as despesas de acompanhamento psicológico dos funcionários adoecidos em função do trabalho.

 

Fonte: Seeb-SP

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