Mesmo depois de comprovar a necessidade de um Banco Público forte, que possa realizar imensos programas sociais, o governo segue tentado privatizar áreas da Caixa.
A oferta inicial de ações (IPO) da Caixa Seguridade estava prevista para março desse ano, mais foi interrompida pela pandemia – e pelos esforços gigantescos que o Banco Público teve para construir um programa de pagamento para mais de 60 milhões de beneficários.
Porém, mesmo antes do fim da emergência de saúde pública, e do fim do pagamento do auxílio emergencial, o governo já retoma seus planos para fatiar a Caixa. Está prevista para outubro a inserção de ações da Caixa Seguridade na Bolsa de Valores.
A perda de áreas estratégicas – e lucrativas, enfraquece a Caixa. Em outras palavras, transfere os lucros do Banco Público para a inciativa privada deixando-o menor e retirando cada vez mais o seu caráter de atendimento à sociedade.
Outras áreas da Caixa são cobiçadas
Ao menos uma outra área da Caixa está para ser privatizada. Todavia, a Caixa Cartões parece que ainda está preservada pelo menos até o final de 2020.
Além disso, a obsessão no enfraquecimento das estatais brasileiras e o cenário internacional estão pressionando por novos negócios. Isso ocorre porque mesmo com a crise financeira, há uma grande liquidez no mercado. Ou seja: há dinheiro disponível para aplicações e a busca por negócios rentáveis é grande.
Seja como for, haverá resistência da sociedade e dos bancários à destruição da Caixa e de outras estatais.
Fonte: Reconta Aí