Grávida conquista indenização por assédio moral

04/04/2011 - Por Bancários CGR

Empregada chamada de “gorda e vagabunda” por gerente da fábrica

São Paulo – Uma ex-empregada da empresa Coplac do Brasil conseguiu reverter na Justiça demissão por justa causa e ainda conquistou indenização por assédio moral. A 8ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, e condenou a empresa a pagar R$ 10 mil à trabalhadora.

Assistente de qualidade da fábrica, de janeiro de 2008 a agosto de 2009, a ex-funcionária disse que começou a ser perseguida pelo gerente quando informou à empresa que estava grávida. O gerente chegou a chamá-la de “gorda e vagabunda” e a afastou de suas atividades por um mês e meio, sob alegação de cumprimento de banco de horas. Quando a trabalhadora retornou, foi transferida para o almoxarifado sem nenhuma atribuição, e dez dias depois foi demitida por justa causa, sob a alegação de indisciplina e insubordinação, quando estava no quarto mês de gravidez.

Testemunhas confirmaram ainda que o gerente dispensava um tratamento grosseiro aos demais funcionários, chamando-os de incompetentes. Dizia que pessoas gordas não serviam para ele, e que “faria a rapa nas gordas”.

Fonte: Seeb SP com TST

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