Representantes dos empregados cobram que política da empresa seja revista, com o fim do caixa minuto
Os debates sobre caixa minuto no Grupo de Trabalho paritário que analisa o tema terminaram sem que houvesse a apresentação de qualquer proposta. A reunião do GT, ocorrida em Brasília nesta segunda-feira (19), não foi conclusiva e culminou em um impasse que precisa ser resolvido com a urgência necessária.
Mais uma vez os representantes dos empregados protestaram contra a intransigência da Caixa, que se nega a rever uma política que ponha fim ao caixa minuto e restitua a designação à função de caixa. Nas reuniões realizadas até agora, a Contraf/CUT sempre enfatizou o papel diferenciado do caixa na empresa em relação a outros bancos, justamente por tratar de itens como o pagamento do FGTS e o seguro-desemprego, exclusividades da Caixa.
“Ficou demonstrado mais de uma vez que a Caixa Econômica Federal não tem necessidade do caixa minuto. O que precisa ser feito é ampliar a quantidade de caixas nas agências e contratar mais trabalhadores. Foi essa política que impactou na melhoria das condições de trabalho e que possibilitou ao banco ajudar o país a superar crises”, afirma Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
Dionísio Reis lembra ainda que a Contraf/CUT já deixou claro seu posicionamento sobre o caixa minuto, cabendo agora ao banco apresentar uma proposta para ser debatida e negociada. E acrescenta: “Até o momento está evidente que o caixa minuto prejudica os trabalhadores, a população e o banco 100% público”.
Nesta terça-feira (20), na sede da Fenae, a CEE/Caixa vai avaliar a questão, inclusive com a possibilidade de estipular uma agenda de mobilização.