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Guedes quer desvincular reajuste do salário pela inflação

21/10/2022 - Por Bancários CGR

Os próximos dias são decisivos para os rumos do futuro do Brasil, que segue com a economia estagnada, desemprego em alta e povo contando moedas para sobreviver e pagar as contas. Os trabalhadores sentem na pele os prejuízos dos ataques aos direitos desde o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016.

Estão nos planos do ministro da Economia, Paulo Guedes, empurrar os brasileiros para mais retrocessos. A intenção é enviar ao Congresso Nacional o envio da PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que prevê salário mínimo e benefícios previdenciários, como a aposentadoria e o BPC (Benefício de Prestação Continuada), sem correção pela inflação do ano anterior. 

Vale ressaltar que hoje os benefícios são corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) do ano anterior. Desta forma, garante a estabilidade do salário em relação ao aumento de preços para famílias que ganham até cinco salários mínimos.  

Pelo plano de Guedes, caso Bolsonaro seja reeleito, o piso será calculado a partir da “expectativa de inflação e é corrigido, no mínimo, pela meta de inflação". A condição diminuirá mais ainda o poder de compra da população mais pobre, já que o governo pode corrigir os benefícios abaixo da inflação. Ainda é estudada a utilização do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que costuma ser menor do que o INPC, para medir as correções.

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