Índice aplicado pela instituição financeira no plano básico chega a 24,61%

São Paulo – Milhares de funcionários do Itaú Unibanco tiveram uma amarga surpresa ao acessar os holerites de março e verificar que o plano de saúde teve reajuste que varia de 8,19% a 24,61%.

“O banco desrespeitou todo um processo de negociação de dois anos quando qualquer repasse ao plano de saúde dos funcionários era debatido com o Sindicato. Uma fórmula que vinha dando certo até agora e que nos causa estranheza não continuar”, critica o diretor executivo do Sindicato Daniel Reis.

O dirigente explica que os reajustes dos planos acordado com o Sindicato era baseado em três premissas: média do reajuste aplicado no mercado pelos planos de saúde, o índice de sinistralidade e o resultado atuarial.

“Estamos reivindicando que o Itaú apresente o índice de sinistralidade e o resultado atuarial para que possamos dialogar sobre os índices aplicados no plano. Não concordamos com esse procedimento do banco e os bancários merecem ser esclarecidos”, critica Daniel. “O funcionário não pode ser onerado. Esse reajuste não negociado é um verdadeiro confisco na renda do trabalhador.”

Reajustes – Segundo o Sindicato apurou, o plano Básico, que passou para R$ 170,04, foi reajustado em 24,61%. No Especial 1, que custa agora R$ 253,74, o percentual aplicado foi 11,47%. Os demais planos ficaram da seguinte forma: o Executivo 1 passou para R$ 446,38 (10,32%), o Executivo 2, R$ 702,11 (13,58%), e o Premium ficou em R$ 915,78 (8,19%).

Confira as mudanças promovidas no convênio médico
Padrão de Conforto	Valor máximo da mensalidade antes do reajuste - R$	Valor máximo da mensalidade depois do reajuste - R$	Reajuste %
Básico	136,46	170,04	24,61
Especial I	227,64	253,74	11,47
Executivo I	404,63	446,38	10,32
Executivo I I	618,15	702,11	13,58
Premium	846,44	915,78	8,19

Fonte: Seeb SP