Com o pagamento do 13º salário, garantido a 88,7 milhões de trabalhadores com carteira assinada, a economia do país deve receber a injeção de R$ 291 bilhões. O valor equivale a aproximadamente 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Os empregados do setor de serviços receberão a maior média do 13º, de R$ 4.460,00. Na sequência, estão os da indústria, R$ 3.922,00. Já menor fica com quem trabalha no setor primário da economia, R$ 2.362,00.

A primeira parcela do 13º já deve ter sido paga pelas empresas. O prazo final era 30 de novembro. Já a segunda deve ser depositada até o dia 20 de dezembro. Mas, parte do benefício pode ser usada para pagar dívidas, pois mesmo com as manobras do governo para facilitar o pagamento dos débitos, ainda é alto nível de endividamento das famílias, em torno de 75%. 

Entre setembro e outubro deste ano, a parcela de endividados caiu de 77,4% para 76,9%. Menor percentual do que o mesmo período de 2022, quando atingiu 79,2%. Os dados são Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), publicada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).