Ministro quer restrição de crédito a quem comete crime ambiental

06/01/2009 - Por Bancários CGR

altRio de Janeiro - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse na segunda, dia 29, que os fazendeiros acusados por crimes ambientais também devem ter financiamentos restritos em bancos privados, da mesma forma como já está ocorrendo em bancos públicos.

O ministério vai endurecer nessa questão e o próximo passo será assinar em março, com os bancos privados, por meio da Febraban [Federação Brasileira dos Bancos], um acordo semelhante ao assinado com os bancos públicos, adiantou.

No dia 1º de agosto, foi assinado um acordo entre o governo e seis bancos oficiais para que os empreendimentos não-sustentáveis não fossem mais financiados.

Fora de  controle - Minc admitiu que os crimes ambientais na Amazônia ainda estão fora de controle e disse que discutirá em março medidas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os prefeitos dos 36 municípios que mais desmatam na região.

Sobre os cortes no Orçamento da União, por causa da crise, o ministro disse que a retirada de R$ 200 milhões previstos para seu ministério poderá ser minimizada com ações de arrecadação de recursos, por meio de autorizações para grandes projetos de infra-estrutura.

Conseguimos, com emendas e procedimentos de última hora, botar R$ 30 milhões de volta para área de combate de incêndio e fiscalização da Amazônia. Mas perdemos em educação ambiental e no licenciamento. Nossa esperança é que essas verbas voltem, com o aumento da arrecadação e também com outras fontes de recursos, como a compensação ambiental e no licenciamento, em que obrigamos que as grandes empresas adotem parques e invistam na educação ambiental, disse.

Minc admitiu que foi adiado, por conta dos cortes, para o segundo semestre do próximo ano um concurso para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com mil vagas, de um total de três mil previstas. Mas, segundo ele, outro concurso, marcado para janeiro próximo, com 400 vagas, está garantido.

 

Fonte: Seeb SP com Agência Brasil

Outras Notícias