Mobilizações garantem melhorias na PLR dos bancários

17/09/2014 - Por Bancários CGR

Todos os anos, as negociações da Campanha Nacional dos Bancários não são fáceis. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) tem sempre uma justificativa infundada para não atender as reivindicações da categoria. Desde 1995, data da conquista da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), é somente com unidade, mobilização e paralisações que os bancários conseguem avançar na luta por uma distribuição de renda mais justa. Confira abaixo a tabela de avanços na PLR:

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História de lutas – A organização dos bancários é fruto de uma história de muitas lutas. Em 1992, a explosão inflacionária impactava direto no bolso dos trabalhadores, que chegavam a amargar 1.149% de perda salarial. Naquele ano, com muita resistência,a categoria conquistou, pela primeira vez, uma Convenção Coletiva de Trabalho com extensão nacional, unificando os direitos de todos os trabalhadores (exceto nos bancos federais).

Em 1995, os bancários foram a primeira categoria a conquistar Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Por onze anos, a distribuição era composta apenas pela regra básica (que contemplava uma porcentagem do salário mais uma parcela fixa). Foi somente em 2006, após forte mobilização e greve nacional, que os trabalhadores incorporaram na PLR uma parcela adicional para distribuição linear de determinada porcentagem do lucro líquido dos bancos.

Greve é um direito – A greve é um direito garantido ao trabalhador pela Constituição Federal e pela Lei nº 7.783, de 1989, frente ao esgotamento da via negocial. Além disso, o interdito proibitório não impede a greve, trata-se apenas de um instrumento legal utilizado pelos bancos para fragilizar a unidade dos bancários.

Por: Renata Ortega
SEEB Curitiba

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