As demissões e o fechamento de centenas de agências pelo país estiveram no centro dos debates de mais uma reunião dos representantes dos trabalhadores com o Bradesco. A qualidade da saúde dos funcionários do banco e o seguro saúde também foram discutidos.
Questionados sobre o fechamento de agências, as representantes de Recursos Humanos do Bradesco, Eduara Cavalheiro e Priscila Wallace Buck Mosca, que conduziram a reunião, responderam que tem sido levado em consideração a quantidade de clientes, migração para o digital, eventual sobreposição de agências, além da abertura de unidades de negócios.
Quanto às demissões, foi informado que o banco fecha 2022 com saldo positivo, ou seja, o número de contratação superou o de demissões. Entretanto, os representantes dos trabalhadores questionaram o crescente número de pedidos de demissão e a migração de funcionários para fintechs, cooperativas ou empresas agregadas ao setor financeiro, já que não foi associado ao número de desligamentos.
Os dirigentes sindicais questionaram também sobre o protocolo de combate à Covid-19 e o Seguro Saúde. O banco respondeu que em caso de sintomas o funcionário deve procurar o médico e se positivo deverá contatar o ViVaBem, que orientará o afastamento. A higienização nas agências permanece.
Outro ponto abordado foi a pressão por metas, que tem gerado adoecimento físico e psíquico dos bancários. A resposta do banco é que o assunto será tratado por um grupo específico, conforme decidido na Convenção Coletiva de Trabalho, e a mesa específica deve ocorrer nos primeiros meses de 2023.