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Movimento sindical: Superar os desafios para alcançar conquistas

20/12/2023

As expectativas para 2024 são promissoras. O movimento sindical, reconhecendo a importância da democracia e do fortalecimento das entidades, traça uma agenda que visa à consolidação democrática, e o avanço nos direitos dos mais vulneráveis e de toda a classe trabalhadora

No cenário político brasileiro, os últimos anos foram marcados por desafios para o movimento sindical, especialmente durante os governos ultraliberais de Temer e Bolsonaro, que tentaram, a todo custo, enfraquecer as entidades e destruir os direitos dos trabalhadores.

Durante o governo Temer, a reforma trabalhista promoveu mudanças profundas, incluindo o entrave das negociações coletivas e a retirada de fontes estáveis de financiamento, com a extinção da contribuição sindical. As medidas fragilizaram a capacidade de atuação dos sindicatos, impactando diretamente na representação e defesa dos direitos.

O governo subsequente, de Bolsonaro, manteve a trajetória, aprofundando a agenda ultraliberal. A tentativa de enfraquecer a atuação sindical foi acompanhada por políticas que favoreceram as empresas em detrimento dos trabalhadores.

No entanto, em meio às adversidades, o movimento sindical demonstrou resiliência histórica diante das ameaças do ultraliberalismo, representado pela extrema direita. A resistência sindical, ancorada na defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, sempre encontrou formas de contornar os desafios impostos.

Com a chegada do governo Lula, uma nova esperança se acendeu para o movimento sindical. O retorno do diálogo e a ênfase na democracia e inclusão social foram elementos que fortaleceram a relação entre o Estado e os sindicatos. 

O presidente Lula, mesmo diante de um Congresso majoritariamente conservador, prioriza a defesa da democracia e busca construir uma maioria política estável para avançar em pautas relevantes.

As expectativas para 2024 são promissoras. O movimento sindical, reconhecendo a importância da democracia e do fortalecimento das entidades, traça uma agenda que visa à consolidação democrática, e o avanço nos direitos dos mais vulneráveis e de toda a classe trabalhadora. 

Neste novo ciclo, a atuação sindical se propõe a avançar na proteção de terceirizados, trabalhadores sem carteira e autônomos. Além disto, a participação ativa nas eleições municipais de outubro surge como estratégia para melhorar a correlação de forças políticas no país. 

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