Na última quarta-feira, 18, o governo federal promoveu um encontro com lideranças sindicais para discutir a retomada da política de valorização do salário mínimo, mudanças no Imposto de Renda (IR) e outras questões ligadas aos trabalhadores. O presidente Lula criticou a forma como o IR, da forma como está, faz com que quem ganha menos pague, proporcionalmente, mais imposto que os mais ricos.

Nos 4 anos do governo Bolsonaro, a tabela do Imposto de Renda não foi reajustada nenhuma vez. De 2018 a 2022, a defasagem acumulada foi de 26,25% segundo o Sindifisco Nacional. Desde 1996, esta defasagem já chega a 144%. A última correção ocorreu, em 2015, ainda no governo Dilma.

Para o atual governo federal, é preciso isentar salários de até R$ 5.000, uma promessa de campanha, e aumentar os impostos dos mais ricos. Porém, esta mudança não depende apenas do Poder Executivo, já que a proposta terá que ser analisada e votada pelo Congresso Nacional. Por isso, será necessária mobilização dos brasileiros para pressionar parlamentares.

Também está prevista, para 2023, a discussão de uma reforma tributária mais ampla. Neste caso, da mesma forma, é preciso que a sociedade esteja engajada para assegurar avanços para os trabalhadores e trabalhadoras, garantindo o desenvolvimento do país com justiça social.

Fonte: Seeb-CGR com CUT Nacional