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Niara denuncia inversão de prioridades do governo

19/04/2021 - Por Bancários CGR

Personagem da campanha Tributar os Super-Ricos mostra sua discordância sobre a proposta do governo de acabar com a isenção de impostos sobre os livros e apresenta outras possíveis fontes de recursos
 
 
A campanha Tributar os Super-ricos divulgou na última sexta-feira (16) mais uma tirinha com sua mascote, a Niara. Nesta semana, a personagem, criada pelo cartunista Renato Aroeira, utiliza a polêmica gerada pela proposta de taxação de livros para denunciar a inversão de prioridades do governo na cobrança de tributos da população.


“A campanha Tributar os Super-Ricos produziu e enviou ao Congresso Nacional oito Projetos de Lei com poder de arrecadar R$ 290 bilhões ao ano, com a taxação de apenas 0,3% da população mais rica do país, mas o governo prefere propor a taxação de livros”, criticou Mario Raia, secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), entidade que faz parte da coordenação da campanha.
 

Inversão de prioridades

A proposta de reforma tributária defendida pela equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada, sugere que a isenção tributária que é garantida pela Constituição Federal para a venda de livros beneficia apenas os brasileiros mais ricos e, por isso, poderia ser revista. Guedes e sua equipe propõem retirar a isenção de impostos sobre livros e tributá-los em 12%.

Na tirinha desta semana, a mascote da campanha Tributar os Super-Ricos discorda da afirmação do governo e aponta outras possíveis fontes de recursos. “Querem saber o que é coisa de rico? Iates e jatos particulares, colocados em nome da empresa para ficar livres de taxas”; “lucros gigantescos na bolsa e no mercado livres de impostos”, diz Niara.

Acompanhe as informações sobre a campanha Tributar os Super-Ricos para saber mais sobre as propostas e ajudar a defendê-las. Siga os perfis no Instagram (@tributar.os.super.ricos), no Facebook: (@tributar.os.super.ricos), no Twitter (@OsTributar) e acesse o site do Instituto de Justiça Fiscal.

Fonte: Contraf-CUT

 
 

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