Notas manchadas têm mais batom do que tinta de caixa eletrônico, diz BC
11/08/2011 - Por Bancários CGR
Com o anúncio de que notas de dinheiro com tinta rosa perderiam o valor  pela suspeita terem sido roubadas de caixas eletrônicos, os brasileiros  correram para trocá-las.
 
 Em três meses, após a onda de ataques a esses equipamentos, a maioria  das cédulas enviadas ao Banco Central estavam, sim, manchadas, mas por  outros tipos de marcas: entre elas, batom.
 
 Das 28 mil cédulas entregues no período, apenas 5% tinham as marcas  deixadas pelos dispositivos antifurto que mancham as notas. Nos outros  95% havia, além de batom, marcas de mercúrio cromo e canetas coloridas.
 
 Para João Sidney de Figueiredo Filho, chefe do Departamento do Meio  Circulante do BC, o receio de ter em mãos uma nota de origem criminosa  fez com que muita gente entregasse ao banco cédulas com qualquer tipo de  marca.
 
 Só no mês de junho, quando o BC anunciou que as notas manchadas tinham  perdido a validade, após o início da onda de saques, foram recebidas  cerca de 22 mil cédulas.
 
 No mês anterior, a instituição havia recebido 2.972 notas. Em julho,  passada a fase de maior apreensão por parte da população, foram 2.947.
 
 O BC recomenda que as pessoas entreguem o dinheiro manchado aos bancos, que depois mandam as notas suspeitas para uma análise.
 
 Caso a mancha tenha sido provocada pela tinta do sistema contra roubo, a  pessoa perde o dinheiro. Agora, se a mancha é só de batom mesmo, a  quantia é reembolsada.
Fonte: Contraf-CUT com Folha.com
