Parlamentar usa a tribuna em apoio a greve dos bancários

05/10/2011 - Por Bancários CGR

Romero atribui às instituições financeiras a responsabilidade pela paralisação nacional da categoria

O deputado federal Romero Rodrigues pronunciou discurso na Câmara dos Deputados, cobrando dos banqueiros uma sinalização objetiva com proposta que atenda, minimamente, a pauta de reivindicações da categoria.

Disse que a categoria vem tendo seus direitos tolhidos, suas conquistas ameaçadas e seus salários defasados ao longo dos últimos anos.

Registrou os principais itens dessa pauta deste ano: reajuste salarial de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação projetada de 7,5%); piso do DIEESE de R$ 2.297,51; PLR maior; vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545); auxílio-educação e previdência complementar para todos os bancários.

Em relação ao emprego da categoria, os bancários pleiteiam a ampliação das contratações, inclusão bancária, combate às terceirizações e à rotatividade por meio da qual os bancos aumentam seus ganhos com a redução dos salários, além da aprovação da convenção 158 da OIT.

Os bancários reivindicam também o cumprimento da jornada de 6 horas; o fim das metas abusivas; fim do assédio moral e da violência organizacional; mais segurança nas agências e departamento; contratação da remuneração total; igualdade de oportunidades.

“É inegável que essa greve é justa e legítima e merece todo o nosso apoio. Mas, é necessário que haja uma flexibilização por parte da Fenaban, para que uma proposta consensual seja colocada na mesa de negociação com o Comando Nacional dos Bancários”.

Assinalou que a população, também é prejudicada com intransigência dos banqueiros, já que muitas tarefas do cotidiano dependem do regular funcionamento do sistema bancário. “As pessoas não podem pagar pela insensibilidade dos que auferem lucros exorbitantes utilizando-se do trabalho dessa categoria.

Assim, fez um apelo para que os bancos apresentem uma proposta que seja, acima de tudo, “digna, para por fim a esse movimento paredista e que devolva o respeito e a valorização dos bancários brasileiros”.

Fonte: Seeb-CGR

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