Polícia Federal manda retirar caixa eletrônico de agências de negócio

05/05/2015 - Por Bancários CGR

Os bancários denunciaram e a Polícia Federal acatou o entendimento de que não pode haver caixas eletrônicos ou qualquer tipo de movimentação financeira em agências de negócio. O tema foi tratado em reunião na última quarta, 29, entre o Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Contraf-CUT (Confederação Nacional de Trabalhadores do Ramo Financeiro) e PF, em Brasília. A audiência foi convocada extraordinariamente para discutir sinistros envolvendo empresas de transporte de valores e instituições financeiras, revitalização de veículos de escolta armada e agências de negócios.

O representante da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) alegou que as agências de negócios são escritórios sem qualquer movimentação de numerário, não necessitando de plano de segurança. Mas os representantes dos bancários apresentaram dados e números que comprovam que existem caixas eletrônicos e movimentação financeira nestas agências.

Segundo o secretário de Formação do Sindicato,João Rufino, que representa o Nordeste no Coletivo de Segurança Bancária, os bancos tentaram se justificar atribuindo aos trabalhadores a responsabilidade pelas falhas. "Mas é das empresas que partem as orientações quanto ao manuseio de numerários em agências de negócios", diz.

Diante do exposto, a Polícia Federal, solicitou à Febraban que consulte as instituições financeiras no sentido de retirar todas as movimentações financeiras, inclusive caixas eletrônicos, destas agências.

Abastecimento de Terminais - Os bancários, em conjunto dos vigilantes representados pela CNTV, também denunciaram que o abastecimento frontal de terminais de autoatendimento expõe à risco os trabalhadores e a população. Como solução, a PF propôs que os bancos disciplinem a instalação dos caixas eletrônicos externos de modo a prover o abastecimento pela parte de trás do equipamento, em ambiente fechado.

Em relação aos temas escolta armada e transporte de valores, serão formados dois grupos de trabalho. Outra reunião extraordinária foi agendada para o dia 17 de junho, para que a Febraban apresente reposta às solicitações.

Fonte: Fabiana Coelho / Seec-PE com Contraf-CUT

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