O grupo que assaltou uma agência da Caixa Econômica Federal na terça-feira (15), foi preso em uma residência no bairro Quadramares, em João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (16), quando a polícia flagrou os suspeitos com armas e todo o dinheiro que foi roubado. De acordo com o delegado Wagner Dorta, os três suspeitos assumiram o crime.

O delegado explicou que a informação recebida pela polícia é de que a quadrilha estava na casa bebendo. “Havia muita bebida alcoólica no local. Quando entramos, percebemos que se tratava de uma quadrilha organizada, com armamento, munição, o dinheiro roubado da Caixa Econômica. Eles confessaram a autoria do assalto na Avenida José Américo de Almeida [Beira Rioa]” disse.

“Encontramos um vasto material bélico, com metralhadoras, farda da Polícia Militar e coletes
à prova de bala. A ação foi bem coordenada, não deu tempo deles reagirem”, explicou. A ação também apreendeu uma quantidade ainda não divulgada de crack e cocaína, além de balanças de alta precisão.

Os suspeitos foram levados para a Delegacia de Roubos e Furtos da capital paraibana. Com eles, outras duas mulheres que estavam no local também foram detidas para prestar depoimento.

O assalto
O grupo assaltou uma agência da Caixa Econômica Federal localizada na Avenida José Américo de Almeida, no bairro da Torre, em João Pessoa na terça-feira (15). Foram roubados o caixa da agência, além de objetos e dinheiro de alguns clientes que estavam no local.

O crime aconteceu  no início da tarde, quando a agência estava com muitos clientes esperando para serem atendidos, segundo as próprias testemunhas. O banco não informou o valor roubado.

Pessoas que estavam no local afirmaram que viveram momentos de desespero. “Eles quebraram um vidro para poder entrar na agência. Um deles esbarrou em uma idosa, que caiu no chão. Eles roubaram o banco e alguns dos clientes. Muitas pessoas se esconderam em salas”, disse uma mulher que preferiu não se identificar.

Outra testemunha explicou que os suspeitos renderam vários clientes, usando armas de fogo e armas brancas. “Foi tudo muito rápido, muitas pessoas correndo, gritando. Eles não foram agressivos com os clientes, mas vi algumas pessoas sendo assaltadas”, contou.

Fonte: G1/Paraíba