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Quadro reduzido de funcionários gera caos no atendimento em agência do Itaú

08/08/2022 - Por Bancários CGR

Itaú 7 de Setembro

Os funcionários da principal agência do Itaú, em Campina Grande, a 0374, localizada na Rua Sete de Setembro estão sofrendo com a falta de condições de trabalho na unidade. Isso porque, o quadro reduzido de pessoal tem gerado longas filas, insatisfação dos clientes e usuários, que chegam a esperar até três horas por atendimento, e consequentemente sobrecarga e adoecimento dos bancários.

A situação tem se tornado cada vez mais insustentável. Em visita à agência nesta segunda-feira (8), o Sindicato constatou o caos no atendimento dentro da unidade e o grande ‘sufoco’ que os funcionários vêm enfrentando. Tudo isso, ocasionado pela não reposição de funcionários que foram desligados por demissão ou por adesão ao PDV, como também os que estão afastados por licença médica.

O banco não substitui essas ausências e faz com que os poucos funcionários que restam se desdobrem para cobrir essas lacunas deixadas. Um desrespeito! O Sindicato encaminhou ofício a Superintendência Regional do Banco e ao setor de Relações Sindicais cobrando uma solução imediata para o problema. Como se não bastasse as péssimas condições de trabalho as quais os funcionários estão sendo submetidos, a agência também vem sendo sistematicamente autuada pelo Procon Municipal.

Nada justifica que o Itaú submeta seus funcionários a esse tipo de situação. O lucro do banco em 2021 teve um salto de 45% em relação a 2020, segundo o próprio balanço do Itaú, o que lhe garantiu um lucro de R$ 26,9 bilhões. Ou seja, o Banco segue com lucros exorbitantes, mas em contrapartida, investe pesado em política demissões, fecha agências, planos de aposentadorias, culminado em sobrecarga de trabalho e, consequente, adoecimento para os trabalhadores que ficam.

“Está na hora de o banco ter responsabilidade social, com seus funcionários e com toda da população. Esperamos o quanto antes a solução do problema, caso contrário a unidade terá que ser fechada por falta de condições de trabalho e pela falta de funcionários para atender a população”, frisou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.

Fonte: Seeb-CGR

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