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Santander: exames pré-natais têm isenção da coparticipação

19/08/2019 - Por Bancários CGR

Banco ameniza os valores abusivos cobrados para exames e consultas às bancárias gestantes; redução do valor da mensalidade do convênio e fim da coparticipação são pautas permanentes do movimento sindical que a direção do banco se recusa a atender

Através de um programa do RH (PAPE – Programa Nascer), o Santander isenta a cobrança de coparticipação para consultas e exames no período pré-natal. Para que as bancárias gestantes possam usufruir do benefício, é necessário entrar em contato com o RH.  Segundo dados divulgados pelo Santander, 59% do quadro de trabalhadores são mulheres. 

“Valorizamos essa medida do banco, mas nossa reivindicação, gerada a partir da demanda dos trabalhadores, é o fim da cobrança da coparticipação e a redução no valor da mensalidade do plano de saúde para todos os funcionários, que muitas vezes têm grande parte da sua renda comprometida com esses custos”, enfatiza Wanessa de Queiroz, dirigente sindical e bancária do Santander.  

De acordo com levantamento nacional realizado pelo Sindicato, 42% dos funcionários do Santander apontaram os custos da coparticipação como o maior impedimento para a utilização do plano de saúde. E 45% dos que participaram da pesquisa disseram que já deixaram de utilizar o plano de saúde do Santander devido aos custos de coparticipação. 

Além disso, 65% responderam que utilizariam mais vezes o convênio se houvesse um teto nos valores cobrados do plano de saúde. A pesquisa também revelou que 58% dos bancários fazem mais de cinco consultas por ano.

“Esses números comprovam que os valores abusivos cobrados na coparticipação afastam os bancários das consultas e exames, uma prática que pode inclusive resultar em prejuízos à saúde”, critica Wanessa. 

“As metas abusivas e o assédio moral são responsáveis pelo adoecimento dos trabalhadores. Portanto, além de melhorar as condições de trabalho dos seus funcionários, o Santander tem total condição de atender nossa reivindicação e não cobrar coparticipação ou ao menos estabelecer um teto mensal de desconto, conforme pauta de reivindicação dos trabalhadores”, reivindica dirigente.

Fonte: Redação Spbancarios

 

 
 

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