O aumento exponencial de afastamentos por doenças de cunho psicológico entre os trabalhadores brasileiros acende um alerta: as empresas precisam adotar medidas assertivas para promover saúde mental e combater o adoecimento.
Lamentavelmente, os bancos, que promovem um ambiente adoecedor, repleto de pressões, assédios e cobranças, insistem em negar a relação do adoecimento com as metas exageradas. Para as empresas, monitorar os dados sobre saúde mental é um passo importante para a implementação de ações.
De acordo com informações da plataforma Wellbe, as mulheres representaram 56% dos usuários de serviços de psicologia no primeiro trimestre de 2024, contra 39% dos homens.
Outra questão é o tempo de afastamento relacionado a problemas de saúde mental. Até agosto deste ano, a média foi de 135 dias, uma redução em comparação com os 197 dias de 2023 e os 251 dias de 2022.
As organizações precisam estar atentas à cultura organizacional e implementar programas de promoção de saúde e bem-estar. Um trabalhador saudável certamente vai ser mais produtivo.