Fenaban não apresentou qualquer avanço em relação à proteção do emprego e geração de postos de trabalho

Outra pauta fundamental para os trabalhadores, o emprego, não teve nenhuma proposta por parte dos bancos.

As reivindicações da categoria bancária tratam do fim da rotatividade – por meio da qual os bancos aumentam seus lucros, demitindo funcionários com salários mais altos para contratar por menos. Os trabalhadores também querem o fim das demissões imotivadas e a ampliação das contratações para melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes.

Mais uma vez os bancos estão devendo. De acordo com números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, em agosto passado as instituições financeiras contrataram 10.276 pessoas e demitiram 7.068, sobrando um saldo positivo de apenas 3.208. Nesse mesmo período o Brasil criou 190.446 novos postos de trabalho formais. Assim, nos oito meses iniciais de 2011, enquanto a economia brasileira gerou 1.825.382 novas vagas, os bancos responderam por apenas 21.440. O equivalente a 1% do total.

O Itaú e o Santander, que estão em pleno crescimento e ganhando muito com as fusões que fizeram, cortaram postos de trabalho. Isso não tem sentido e daí a importância de coibir demissões imotivadas.

Fonte: Seeb-CGR