Desde que foi anunciado pela direção do Banco do Brasil, no dia 5 de janeiro deste ano, o Programa de Adequação dos Quadros (PAQ) tem sido tratado como prioridade pela diretoria do Sindicato, na busca por soluções que não prejudiquem o funcionário. Isso tem sido motivo de constantes reuniões entre diretores da entidade e administradores do banco.

Logo no primeiro dia útil após o lançamento do PAQ, os dirigentes sindicais estiveram reunidos com a Superintendência Regional do Banco, em Campina Grande, quando externou sua preocupação com o programa, por meio do qual o banco pode transferir seus funcionários, inclusive de forma compulsória. O Sindicato cobrou transparência e diálogo durante todo o processo, no sentido de que, principalmente os funcionários considerados excedentes, não fiquem em situação difícil.

No primeiro momento, aconteceu um imprevisto no comissionamento de uma funcionária no escritório digital, problema que foi solucionado de forma ágil.

O mesmo canal de diálogo foi aberto com a Plataforma de Suporte Operacional (PSO), com o Sindicato também cobrando transparência nas informações. No setor, as negociações foram avançando e os problemas sendo solucionados, restando apenas uma pendência.

Quanto aos excedentes nas agências de Campina Grande, as conversas também estão acontecendo. Como não há vaga de escriturário na cidade, busca-se uma solução sem dano para o funcionário.

O processo é árduo e injusto, pois na maioria das vezes trata-se de remoção de um trabalhador que tem toda uma estrutura de vida pautada de acordo com a agência onde está lotado. Foi mais um problema criado pela direção do banco, cuja solução tem que ser local.

O Banco do Brasil que, desde o final de 2016 vem sofrendo profundas mudanças, responsáveis pelo fechamento de centenas de agências e mais de 10 mil dispensas, tem deixado aflita boa parte dos funcionários.

O Sindicato está em alerta e tem acompanhado de perto todo o processo, sempre dialogando com o banco na busca na melhor solução.

 

Fonte: Seeb_CGR