Diante outra denúncia anônima encaminhada via o e-mail ao Sindicato, no dia 21/05, reiterando e ampliando relatos já feitos em outra mensagem datada de 14/04, o Sindicato de Campina Grande e Região teve nova reunião na manhã desta segunda-feira (26/05), com representantes da Superintendência da Caixa em Campina Grande, para externar preocupação com os relatos apresentados e cobrar, através de ofício, esclarecimentos sobre os fatos apontados nas denúncias.

Mais uma vez, as denúncias apontam questionamentos quanto aos critérios utilizados em recentes nomeações, especialmente para cargos estratégicos, como o de Gerente Geral de Rede. Há preocupações sobre a possível falta de transparência “princípios como meritocracia, isonomia e ética, que são fundamentais para a credibilidade e equidade nos processos internos de promoção" na Caixa.

Os representantes da SR afirmaram que os processos seletivos internos são feitos através de bancas avaliadoras, formadas dentro das normas internas da empresa, levando em conta a qualificação, o perfil e o desempenho das pessoas. 

A diretoria do Sindicato cobrou transparência nos processos e que as informações fossem massificadas pelos gestores das agências junto a suas equipes, esclarecendo as regras, fases e formas de escolhas para as nomeações. 

O Sindicato aguarda resposta ao ofício entregue a Caixa e reafirma seu posicionamento em defesa de um ambiente de trabalho sadio balizado pelo respeito mútuo e que os processos seletivos internos de ascensão profissional sejam claros e transparentes, dando oportunidade iguais a todos que queiram crescer na empresa, conforme preceituam as normas internas de ética e conduta da Caixa.

Denuncia também desperta discussão de gênero
 
Bancárias da Caixa procuraram o Sindicato para manifestar insatisfação diante das recentes denúncias sobre possíveis favorecimentos a mulheres nos processos de promoção dentro do banco.

Segundo relataram, a repercussão do caso tem gerado um ambiente de desconfiança entre os colegas de trabalho. Isto porque, entre os pontos levantados nas denúncias foi apontado que a Superintendência estaria utilizando de forma desvirtuada “pautas feministas para alavancar índice de mulheres em cargos de liderança”.

Elas afirmam que, após a divulgação das denúncias, passaram a ser alvo de questionamentos de que suas ascensões profissionais teriam ocorrido unicamente por serem mulheres, e não por mérito ou competência.

Tal situação tem causado incomodo entre as profissionais, que destacam seu esforço, qualificação e dedicação como fundamentos legítimos para o reconhecimento profissional.

O Sindicato acompanha o caso com atenção e reforça a importância de que qualquer processo de promoção seja transparente, baseado em critérios técnicos e respeitoso com todos os trabalhadores.

Além disso, a entidade reforça seu repúdio a qualquer forma de discriminação, seja por gênero, raça ou orientação sexual, e esclarece que sua atuação tem como foco a defesa do respeito às regras institucionais e da igualdade de oportunidades nos processos de promoção.

Fonte: Seeb-CGR