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Sindicato faz denúncia ao MPT solicitando a suspensão do atendimento presencial nas agências
25/03/2020 - Por Bancários CGR
O Sindicato por intermédio da sua assessoria jurídica protocolizou nesta terça-feira (23/04) denuncia junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), de nº 000211.2020.13.001/1, em razão da manutenção das atividades bancárias do BNB, Itaú, Bradesco e Santander durante a pandemia de Covid-19.
Desde o início da crise de saúde no Brasil, o Sindicato tem buscado junto aos bancos soluções com o intuito de proteger a saúde e garantir a segurança dos bancários e de toda a população.
O Sindicato já enviou ofício ao Governo do Estado, solicitando que o decreto de fechamento das agências se estenda para todas as cidades da Paraíba e não só àquelas com casos confirmados, enviou ofício também a Secretaria Municipal de Saúde e tem dialogado com o Cerest (Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador de Campina Grande) para que providências sejam tomadas em relação as unidades de Campina Grande e região.
Além disso, a entidade tem cobrando insistentemente dos bancos e consequentemente dos gestores de cada agência que disponibilizem materiais de EPI (Equipamentos de Segurança Individual), como luvas e máscaras, além do álcool em gel para os seus funcionários.
Percorrendo as unidades, os diretores constataram que os bancos não estão fornecendo esses materiais aos bancários, a não ser por iniciativa própria de alguns gestores. Um fato gravíssimo que pode custar a saúde dos trabalhadores, que estão no autoatendimento lidando diretamente com o público.
Avanços das negociações no Comitê de Crise - Em decorrência das ações dos representantes dos trabalhadores e também da criação do Comitê Nacional de Crise, formado por representantes do Comando Nacional dos Bancários e pela Fenaban, várias reivindicações avançaram e já trouxeram benefícios a centenas de bancários.
Dos 450 mil bancários distribuídos em todo o país, mais de 200 mil já foram liberados para o trabalho em casa (home office), com a possibilidade de até o fim da semana esse número chegar a 250 mil, segundo informações da Fenaban.
Também foram liberados todos os que fazem parte dos grupos de riscos e as gestantes, dentre outras conquistas como, garantias de não demissões enquanto durar a pandemia gerada pelo covid-19, contingenciamento e revezamento dos trabalhadores nas unidades, e redução nos horários de atendimentos.
Bancos Fechados – Nossa principal preocupação é que, mesmo com as medidas já conquistadas nas negociações dos Sindicatos com a Fenaban, os trabalhadores que estão da linha de frente no atendimento continuam expostos. Por isso, exigimos ações mais rigorosas das autoridades, como a suspensão do atendimento presencial nas agências, a exceção dos casos essenciais, conforme previsto em lei.
“Não podemos ir de encontro com a anúncio do próprio Ministério da Saúde, de que o Brasil já vive transmissão comunitária do coronavírus. Precisamos urgentemente resguardar a vidas dos bancários que estão nas agências e também da população, em especial idosos, que estão aglomerando as unidades em busca de atendimentos”, frisou Esdras Luciano, presidente do Sindicato.
Redes Sociais – Além das ações internas, o Sindicato tem mobilizado suas redes sociais (facebook, twitter, instagram) e também utilizado seus canais de comunicação (whatsApp, site) na busca para deixar a categoria sempre bem informada e também monitorar através das denúncias dos bancários os casos de irregularidades e descumprimento das determinações por parte dos bancos.
O Sindicato está na rua lutando em defesa da categoria e para que tudo seja solucionado o quanto antes.
Fonte: Seeb_CGR