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Sindicato fecha agência do Itaú da Av. Canal por falta de funcionários

18/06/2013 - Por Bancários CGR

altO Sindicato retardou a abertura da agência do Itaú na Avenida Canal em Campina Grande nesta terça-feira, 18, devido à falta de funcionários. A agência, que já tem um quadro reduzido de funcionários, está operando com apenas quatro bancários. O gerente operacional foi cedido para outra agência em Guarabira e na área comercial dois funcionários se desdobram no atendimento.

Com isso, o atendimento no banco ficou inviável. O Sindicato teve que interferir para garantir as condições de trabalho dos bancários. Não podemos admitir que os colegas sejam expostos a uma situação tão adversa. Ficar seis horas prestando atendimento sem poder parar para o almoço ou ir ao banheiro é desumano. O Itaú não está interessado nas necessidades físicas dos trabalhadores.

A falta de funcionários no Itaú já foi pautada em diversas negociações específicas com o banco. Vários sindicatos também tiveram que fechar unidades em suas bases para viabilizar intervalos aos funcionários, que não podiam almoçar ou ir ao banheiro. A direção do banco simplesmente ignora o problema. A situação nas agências do banco está ficando caótica. A sobrecarga de trabalho tem gerado insatisfação de funcionários e clientes e essa situação foi criada pelo próprio banco, que só em Campina Grande demitiu 13 e transferiu 7, sem reposições das vagas.  

O Itaú foi o banco que mais demitiu no Brasil em 2012. A instituição fechou 7.935 postos de trabalho, uma redução de 8,08% de seu quadro funcional. Desde março de 2011 até dezembro do ano passado, o banco eliminou 13.699 empregos. E no primeiro trimestre de 2013, cortou mais 708 vagas. O problema está generalizado e as “cabeças pensantes” do banco ficam fazendo malabarismo, jogando funcionários de uma agência para outra para "tapar buraco".

O Itaú é um banco de dois pesos e duas medidas. Os bancários sofrem com milhares de demissões, corte de empregos, falta de funcionários, metas inatingíveis, condições precárias de trabalho, insegurança e adoecimento. Tudo para reduzir custos, aumentar ainda mais os lucros recordes e melhorar o chamado índice de eficiência. Já os pouco mais de 15 diretores do Itaú vivem outra realidade. Segundo reportagem publicada na quarta-feira (11) pelo Valor Econômico, cada um deles ganhou, em média, R$ 9,05 milhões em 2012.

Fonte: Seeb-CGR

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