Encontram-se fechadas há nove dias as duas agências bancárias assaltadas no dia 16 de julho dentro da Universidade Federal da Campina Grande (UFCG). O principal objetivo desta medida é evitar que mais uma prática criminosa ocorra no local, considerando que este se encontra pouco movimentado, sem policiamento e suscetível a esse tipo de abordagem.

Este é o segundo assalto a agências durante a greve dos professores e funcionários da universidade. Da primeira vez apenas a agência do Banco do Brasil havia sido assaltada (no dia 12 de junho), agora além dela, os bandidos também invadiram a da Caixa Econômica Federal, o que evidencia a falta de compromisso dos bancos em proporcionar o mínimo de segurança aos seus funcionários, clientes e usuários, já que nenhuma medida combativa foi tomada após o primeiro incidente.

A diretoria do Sindicato continua acompanhando o caso. Os bancos já entraram em contato com o comando da Polícia Militar em Campina Grande e pediram autorização para que uma ronda fosse feita dentro da UFCG. Estamos aguardando que um ofício seja assinado pela prefeitura da universidade ainda hoje (25) para que então as agências sejam reabertas e passem a funcionar normalmente.

Só neste ano, considerando esse um crime duplo (já que duas agências foram assaltadas de uma só vez), são 26 crimes contabilizados na Paraíba, sendo: 7 arrombamentos (1 no BB, 1 no Bradesco, 3 no Santander e 2 na Caixa); 7 assaltos (5 no BB, 1 no Santander e 1 na CEF);  9 explosões (4 no BB, 4 no Bradesco e 1 na Caixa); 2 saidinhas de banco (BB e Itaú); e 1 tentativa de assalto (Bradesco).

Fonte: Seeb-CGR