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Sindicato mobiliza categoria em Dia Nacional de Luta contra a MP 905

22/11/2019 - Por Bancários CGR

O Sindicato percorreu hoje as agências bancárias das cidades de Areia e Esperança. Além da campanha na eleição para o Conselho de Administração da Caixa e pelo voto SIM na votação da Cassi, a diretoria da entidade aproveitou o Dia Nacional de Luta para fazer a distribuição de um informativo produzido pela Contraf-CUT sobre a MP 905 e levar o debate para dentro das agências, alertando os bancários sobre os impactos da MP e as estratégias para impedir a aprovação no Congresso Nacional.

O Dia Nacional de Luta foi convocado pelo Comando Nacional dos Bancários, que iniciou o processo de negociação sobre os impactos da MP 905 com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no último dia 14 de novembro.

Defendemos a manutenção da jornada de seis horas diárias e 30 horas semanais, sem abertura das agências nos finais de semana. Embora estejam assegurados pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, esses direitos foram atingidos pela Medida do governo Bolsonaro.

De acordo com a MP 905, a jornada de trabalho dos bancários será elevada para 8h diárias, exceto para os que exercem função de caixa, e 44 horas semanais, o que permite a abertura aos sábados. Além disso, a medida retira dos sindicatos o poder de negociação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

Medida Provisória é um instrumento com força de lei, que deveria ser adotado pelo presidente da república apenas para casos de relevância e urgência. A mudança na forma de trabalho dos bancários não tem essas características. A nossa CCT está vigente e deve ser respeitada.

"Pra nós ficou claro que os pontos dessa MP foram elaborados e levados pelos bancos ao governo, um desrespeito a Convenção Coletiva e os Acordos Aditivos da categoria em vigor até o final de agosto de 2020, afirma Esdras Luciano, presidente do Sindicato. A Fenaban deu a entender que os bancos já estavam com seus sistemas internos ajustados para implantar a MP.

Os efeitos da MP 905 estão suspensos nos bancos até a próxima reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A negociação está marcada para o dia 26 de novembro.

Fonte: Seeb-CGR - 21/11/2019

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