Sindicato participa de Seminário sobre assédio moral organizado pela CUT-PB

23/11/2012 - Por Bancários CGR

altO seminário `Impacto do ASSÉDIO MORAL à Saúde do Trabalhador`, realizado pela CUT-PB, debateu as causas e as consequências alarmantes de um dos temas mais importantes do mundo do trabalho. O assunto foi apresentado através de uma palestra de um dos maiores especialistas do Brasil na área: Dr. Roberto Heloani, que é advogado, psicólogo e professor da Unicamp e da Fundação Getúlio Vargas.

O seminário aconteceu no Hotel Caiçara, em João pessoa, e teve o apoio do Centro Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) João Pessoa e Cerest Paraíba, além do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Estadual. Entre os participantes estavam trabalhadores de diversas áreas, representantes de sindicatos, docentes, profissionais da área de saúde, advogados, entre outros.

Nosso sindicato foi representado no evento pelos diretores Esdras Luciano (Secretário Geral), Hely Fernandes (Diretor do Departamento Jurídico), João Roncalli (Diretor de Imprensa) e José Costa de Farias (Suporte Administrativo).

De acordo com Robeto Heloani, o assédio moral encontra espaço na atualidade porque as novas formas de comunicação e condução do trabalho fazem com que a barreira entre a vida pública e a mundo do trabalho seja muito tênue. Ou seja, celulares e até a internet fazem com que o trabalho seja levado para casa. “Hoje, está difícil saber onde acaba o trabalho e onde começa o nosso lar”, disse o professor.

As consequências de um mercado de trabalho competitivo, segundo o palestrante, podem ser diversas. No caso das mulheres, a preocupação em estabelecer uma carreira traz como consequência o adiamento da maternidade, muitas vezes representando risco de saúde para as trabalhadoras. Já para os homens, cria-se o dilema de até quando se deve ter disposição e energia para a produção.

O professor Heloani destacou ainda que o adoecer do ser humano não é visto pelo sistema, que visa somente o lucro, como resultado de práticas impróprias de trabalho e que o profissional que adoece se torna um perdedor, que será isolado ou então posto para fora da empresa.

Fonte: Seeb-CGR com CUT-PB

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