No intuito de reforçar as mobilizações da Campanha Nacional 2015, a diretoria do Sindicato tem percorrido várias agências da sua base de atuação para informar e debater com os bancários, as estratégias de lutas para o curso da campanha.

Até agora, as negociações permanecem sem avanços, já que a federação dos bancos (Fenaban) não apresentou nenhuma contraproposta para a categoria, tanto na pauta geral como nas específicas.

Os bancários esperam para esta sexta-feira (25), a apresentação de uma proposta por parte da Fenaban. “Esperamos que os bancos apresentem propostas decentes e que atendam as reivindicações dos trabalhadores. A categoria está preparada para enfrentar uma greve por tempo indeterminado, caso isto não aconteça”, frisou o presidente do Sindicato Rostand Lucena.

Segundo Rostand, os bancos podem sim atender a pauta dos empregados. Ele lembra que os lucros dos cinco maiores bancos do Brasil foram exorbitantes e provam que as instituições lucraram o suficiente para atender as necessidades da categoria. “Juntos (Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa) lucraram R$ 36,3 bilhões, ou seja, 27,3% a mais que no mesmo período do ano passado”, destacou.

Entre as principais reivindicações dos bancários estão o índice de reajuste de 16% (reposição da inflação mais aumento real de 5,7%), piso salarial no valor de R$ R$ 3.299,66 e PLR de três salários base mais parcela adicional fixa de R$ 7.246,82. A categoria reivindica, ainda, por melhores condições de trabalho, com o fim das metas individuais e abusivas.

Fonte: Seeb_CGR