Sindicato se une a entidades e protesta contra o PL 4330 em Campina Grande

15/04/2015 - Por Bancários CGR

No Dia Nacional de Luta contra o PL 4330, o Sindicato juntamente com várias entidades sociais de Campina Grande percorram as ruas da cidade, nesta quarta-feira, 15, e protestaram contra o PL 4330.

A concentração aconteceu na Praça Clementino Procópio, Centro, aonde os sindicalistas realizaram vários discursos contra o projeto que vai liberar a terceirização no mercado de trabalho.

Bancários, professores, trabalhadores da construção civil, educação, comércio, servidores municipais e federais participaram da mobilização.

Os manifestantes saíram em caminhada pelas principais ruas do Centro de Campina, munidos com faixas, cartazes, bandeiras e carro de som, chamando a atenção da população e dos trabalhadores contra o PL 4330.

Terceirização é precarização

Se o PL 4330 virar lei, o texto altera as relações de trabalho formal, ampliando a possibilidade da terceirização, inclusive nas atividades principais das empresas, tendo como consequências imediatas a redução de direitos, de salários e de representação sindical nas categorias que historicamente acumulam benefícios convencionados em acordo coletivo após anos de luta e mobilização, como é o caso da categoria bancária.

Confira os deputados paraibanos que votaram a favor do PL 4330

A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira, 8, o texto-base do projeto de lei 4330/04, que regulamenta os contratos de terceirização no setor privado e para as empresas públicas, de economia mista, suas subsidiárias e controladas na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios.

Votaram a favor do projeto 324 deputados, 137 parlamentares foram contrários e dois se abstiveram.

Na Paraíba, dos doze deputados federais apenas dois votaram favorável aos trabalhadores: Luiz Couto (PT) e Damião Feliciano (PDT). Os deputados Efraim Filho (DEM), Hugo Motta (PMDB), Manoel Júnior (PMDB), Veneziano Vital do Rego (PMDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Wellington Roberto (PR), Romulo Gouveia (PSD), Pedro Cunha Lima (PSDB), Wilson Filho (PTB) e Benjamim Maranhão (Solidariedade) traíram a classe trabalhadora, contribuindo para o maior golpe nos direitos trabalhistas e sociais desde a aprovação da CLT, em 1943.

 

Fonte: Seeb_CGR

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