Diversos bancários do HSBC estão reclamando da maneira de como foi conduzida as eleições para o Programa Próprio de Remuneração (PPR). Tudo porque o banco inglês conduziu a comissão eleitoral de forma um tanto quanto obscura, sem criar um edital para informar aos interessados e sem mostrar os números do resultado do pleito.

Segundo o dirigente sindical Clóvis Martins, o banco apenas informou que houve a aprovação da chapa, composta por pessoas estrategicamente favoráveis ao HSBC, por 95% dos votos, sem divulgar mais nada. “A indignação da classe é muito grande. Fizeram tudo na surdina, de forma outorgada, parecendo um tratoraço. Praticamente não houve divulgação para formar a chapa. Não apresentaram o número de votantes, quanto a chapa vencedora recebeu. É muito estranho” reclama.

Martins diz ainda que chegou a mandar um e-mail para o banco, mas, até hoje, não obteve resposta. “Perguntei para o RH por meio de um e-mail para saber quem formou, quem indicou, onde estava o edital de convocação, entre outros pontos. Não me responderam. Mandaram apenas um comunicado geral, falando para votar ‘sim’ ou ‘não’ e depois deram o resultado”, lamenta.

O dirigente comenta que a chapa só vai referendar o que o banco mandar, conforme aconteceu já na primeira reunião que teve com o grupo eleito. “Só o banco falou na reunião. Os demais não puderam se manifestar. Ou seja, estão ali apenas para assinar. Quem formou essa comissão é do rh. Só vão fazer o que o banco mandar”.