Violência contra a mulher vai além da agressão física
25/10/2023
Em 2022, houve aumento nos casos de violência contra a mulher. O feminicídio registrou alta de 6,1%, enquanto os homicídios elevaram em 1,2%. Relatório revela que a violência não se limita apenas a agressões físicas, abrangendo também assédio, ameaças e abuso sexual
No Dia Internacional contra a Exploração da Mulher, nesta quarta-feira (25/10), é crucial destacar a situação da violência de gênero no Brasil, com base em dados recentes da pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em 2022, houve aumento nos casos de violência contra a mulher. O feminicídio registrou alta de 6,1%, enquanto os homicídios elevaram em 1,2%. O relatório revela que a violência não se limita apenas a agressões físicas, abrangendo também assédio, ameaças e abuso sexual.
No ano passado, 28,9% das brasileiras sofreram algum tipo de violência de gênero em 2022, a maior taxa já registrada na série histórica. A pesquisa também chama a atenção para a percepção pública sobre a violência de gênero. A maioria dos brasileiros acredita que as agressões contra a mulher aumentaram em 2022.
É fundamental enfatizar que o problema muitas vezes ocorre no ambiente doméstico, com ex-companheiros identificados como os principais agressores. Infelizmente, uma parcela das vítimas, por medo ou dependência financeira, ainda opta por permanecer em silêncio. Diante do cenário, é preciso reconhecer a urgência de enfrentar a violência, promovendo a conscientização, a proteção das vítimas e a punição efetiva dos agressores.