Bancos usam nova estratégia contra explosões de caixas eletrônicos
29/04/2011 - Por Bancários CGR
Quadrilhas que usam explosivos para roubar caixas eletrônicos têm assustado cidades do Brasil todo. Esse assunto já foi tema do JN no Ar, em fevereiro, mas na ação criminosa que se repetiu nesta quinta-feira (28), em São Paulo, os ladrões foram surpreendidos.
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Uma loja que ainda nem havia sido inaugurada, dentro de um posto de combustíveis, foi destruída. Foram ladrões que fizeram isso, mas o que eles queriam era o dinheiro dos caixas eletrônicos. Mas R$ 17 mil ficaram para trás. As notas estavam manchadas de tinta.
"Colocaram explosivos em quantidade um pouco exagerada que danificou bem a estrutura do posto", explica o soldado da PM Marcos Cardoso.
Em Suzano, na Grande São Paulo, a explosão foi dentro de um supermercado, também para roubar caixas eletrônicos. A quadrilha levou o dinheiro, que também ficou tingido, como no outro caso.
Em São Paulo, só este mês, 37 caixas eletrônicos foram atacados. Para combater os arrombamentos, os bancos instalaram alarmes que acionam centrais de segurança e a polícia. Mas, quando são usados explosivos, a ação é muito rápida. Por isso, o jeito encontrado para desestimular os ladrões foi o de inutilizar o dinheiro.
Dos 41 mil caixas espalhados pelo Brasil, 12 mil já receberam dispositivos que queimam ou tingem as notas dentro das máquinas, em caso de explosão.
"É uma tinta que não é lavável, é uma tinta que fica impregnada na cédula, na nota, no papel, e não existe nenhum sistema que consiga tirar essa tinta", explica o gerente de segurança bancária Vanderlei Reis.
As notas manchadas são analisadas pelo Banco Central e substituídas sem custo para os bancos. Já os comerciantes devem ficar atentos, mesmo que as notas recebam apenas pequenas marcas de tinta do dispositivo.
"Ele não danifica, mas marca aquela cédula de uma maneira que ela fica visível pra todos que aquela cédula é fruto de um roubo, de um assalto, de um furto, assim por diante", diz Walter Gutierrez, diretor técnico da Febraban.
Fonte: Contraf/CUT com G1