Viver no Brasil governado por Jair Bolsonaro tem sido uma prova de resistência. Para o trabalhador, a política ultraliberal retira direitos, atacando conquistas de anos de luta, como o aumento salarial digno. O brasileiro viu a renda média cair e chegar a 9,4% abaixo do nível do final de 2019, primeiro ano do atual governo. O índice inclui os informais e desempregados.
A vida da metade mais pobre da população, que teve perda de renda de 21,5%, é a mais impactada com o número negativo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas). Além do aumento do desemprego ser responsável por 11,5% da queda do rendimento entre esta parcela da sociedade.
Na pandemia, sem políticas públicas efetivas, boa parte da base da distribuição de renda saiu do mercado de trabalho. Os desalentados viram o bolso ficar mais vazio com a redução de 8,2%.
Os idosos também foram prejudicados durante a pandemia de Covid-19. Chegou a 14,2% o recuo na renda dos brasileiros mais velhos. Sob o governo Bolsonaro, a perda para o povo nordestino foi de 11,4% em relação ao final de 2019. Já entre as mulheres que precisam ficar com os filhos em casa, a queda nos rendimentos foi de 10,35%. No caso dos homens, ficou em 8,4%.