A medida que a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) se aproxima – encontro acontece nos dias 19 e 20 de setembro – aumenta a expectativa dos brasileiros para a definição da Selic. No país, tudo tem melhorado, apesar de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.   

Embora na última reunião a taxa básica de juros tenha caído 0,5% e chegado a 13,25% ao ano, ainda é extremamente abusiva. Em termos práticos, pouco interfere na economia e na retomada do crescimento com geração de emprego e distribuição da renda.  

O problema é que o presidente do BC mostra pouca disposição em reduzir o índice. Não perde a oportunidade em declarar que o cenário precisa melhorar para a Selic cair efetivamente. Mas, na verdade, para a economia avançar, é fundamental o Copom promover uma redução mais robusta. 

O Senado pode ajudar, pressionando Campos Neto. A sociedade também precisa entrar na batalha, seja nas redes sociais ou nas ruas.